A preservação da língua pomerana nas escolas no Brasil – por Ivan Seibel*

O idioma é utilizado no dia a dia de grande parte da população de muitas comunidades de municípios de Espírito Santo, do Rio grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

As iniciativas de sua valorização ajudam a preservar a língua de uma boa parcela destes cerca de 350 mil descendentes de pomeranos que vivem no país. Assim, por exemplo, graças aos projetos de implantação de uma disciplina de ensino da língua pomerana no nível fundamental, mesmo que eletiva, chegar na escola já não é motivo de receio daquelas crianças que têm o pomerano como sua língua materna.

Para a população de municípios como Santa Maria de Jetibá, no Espirito Santo e de Canguçu, no Rio Grande do Sul, onde a maioria dos habitantes é de origem pomerana, o idioma também faz parte do dia a dia da cidade. Também aqui não é raro encontrarmos professores, descendentes desta etnia, que aprenderam a língua portuguesa somente na escola, aos 7 anos de idade e hoje atuam na alfabetização dos jovens das suas comunidades.

Aliás, uma forma de exercício pleno da cidadania brasileira, ao mesmo tempo em que podem valorizar e preservar as traduções dos seus antepassados. São tesouros culturais que merecem ser repassados aos seus descendentes.

*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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