Com os pomeranos não podia ser diferente. Assim, por exemplo, as festas pomeranas sempre seguiam um ritual, onde os organizadores se esforçavam em demonstrar a todos os convidados, a verdadeira cultura da sua gente. Já na Alemanha e na Pomerania a identificação das diferentes regiões é inconfundível.
Lógico, quem não conhece a história destes povos, pode inconscientemente fazer confusão. Os trajes pomeranos são bem marcantes e atrás disto tem uma longa história. Por volta dos anos de 1170 até1180, por ocasião da fundação do mosteiro de Belbuck em Treptow, um grande número de colonos frísios, foi assentado nesta área, como trabalhadores braçais.
Trouxeram seus costumes, experiência no trabalho na terra e sua indumentária camponesa. Estes povoados se desenvolveram desde a cidade de Wollin até Köslin (Koszalin). Como os seus povoados e aldeias estavam localizados na margem do Mar Báltico, a maioria destes migrantes, mais tarde passou a trabalhar na pesca. Desta forma toda a costa pomerana do Mar Báltico, com a sua extensão de 475 km passou a ter uma população basicamente de pescadores e seus costumes e, sobretudo, a sua indumentária foi sendo ajustada, até em função de uma adaptação às necessidades de trabalho, ou seja, passaram a ter uma forte vinculação com a pesca e com a atividade junto ao mar. É o que ainda hoje podemos ver nos nossos grupos de danças folclóricas.
*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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