Programa Conexão Brasil Alemanha – Estreai 14 10 2019
RODA VINHETA
SÍLVIO – VV
Amigas e amigos, telespectadores da Vale TV daqui de Novo Hamburgo, do nosso amigo Rodrigo Steffen: É com profunda emoção e comprometimento com uma grande causa que iniciamos esta jornada de diálogo permanente com a comunidade em geral sobre a marcante presença alemã no RS e no Brasil e sobre as profundas relações Brasil-Alemanha.
E temos um foco muito especial: a preparação de um grandioso Bicentenário da Imigração Alemã ao Brasil em 25 de julho de 2024. Para isto, vamos trabalhar em conexão permanente com a Comissão do Bicentenário, ora em estágio de estruturação local, regional, nacional e até internacional. E uma das tarefas iniciais, tanto da Comissão quanto deste programa Conexão é o levantamento e cadastramento completo de tudo o que existe de forma organizada sob o guarda-chuva de cultura alemã no Brasil. Temos dezenas de Centros de Cultura Alemã, centenas de Grupos de Danças Foclóricas, outros tantos corais, cursos de alemão, clubes sociais e esportivos fundados por imigrantes de língua alemã, como a Sociedade Ginástica, a Sociedade Aliança, o Clube Atiradores de Novo Hamburgo, a Sociedade Orpheu de São Leopoldo, o CTG Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, Igrejas, Colégios e Universidades, empresas etc etc.
Sabendo quem somos, teremos condições de compartilhar as inúmeras iniciativas das próprias entidades através de divulgação sistemática e oficialização em um Calendário Nacional de Eventos da Imigração Alemã. Mas nossa ação não será apenas festiva. Será também inovadora e transformadora, fiel ao seu DNA como sempre foi, desde o seu início, a laboriosa comunidade alemã no Brasil, com as marcas do espírito comunitário, alfabetização universal, agricultura familiar, cooperativismo, pioneirismo industrial e protagonismo na atual inovação tecnológica, com a proliferação de centros tecnológicos estilo Valetec, Tecnosinos, Tecnopuc, Sedetec da UFRGS, Fábrica do Futuro, Instituto Caldeira, Cresce RS e tantas outras iniciativas, sempre em benefício de toda a região e de toda a sociedade.
Nada mais auspicioso do que contar com a participação, o aval e o apoio de um comunicador de peso, que há mais de 10 anos dialoga forte com as cidades de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha, Sapiranga e agora também São Leopoldo pelo canal 14 da NET e com o mundo através do YouTube (1), pelo site valetvplay.com, nos aplicativos para Android e iOS (3), no Facebook e no Instagram (4) e outras maravilhas da comunicação. Refiro-me ao o jornalista, publicitário e empresário Rodrigo Steffen, a quem já vou passar a palavra para fazer as honras da casa. Ele está tão profundamente identificado com a nossa mobilização em torno do Bicentenário da Imigração Alemã que ele próprio, há anos, vem trabalhando na mesma direção, inclusive com seu selo próprio, alusivo à temática.
Antes, porém, de ouvirmos o Rodrigo, pela primeira vez dentro do Conexão Brasil Alemanha, permitam-me apresentar os outros três convidados para comporem a mesa, escolhidos a dedo para esta primeira rodada:
À minha direita, o engenheiro Airton Schuch, ex-secretário-geral e agora presidente do Instituto São Leopoldo 2024 e também presidente da Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã, em fase de estruturação na cidade de São Leopoldo, berço oficial da colonização alemã no Brasil de acordo com decreto federal de 2011, e em fase de extensão para todo o Estado e para todo o Brasil.
À minha esquerda, a Profa. Solange Hamester Johann, de Santa Maria do Herval, idealizadora e coordenadora do Projeto Hunsrik. A solange realiza um trabalho maravilhoso de valorização nacional do dialeto Hunsrückisch, aqui oficializado como dialeto Hunsrik, o que ultimamente lhe valeu diversos convites para edição de livros no dialeto e para participar de eventos na França, Alemanha, Áustria e outros países europeus, com ampla repercussão na mídia como representante latino-americana de uma insuspeitada sobrevivência e estruturação do ensino do dialeto Hunsrik trazido pelos imigrantes alemães ao Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Venezuela e outros países sul-americanos há quase 200 anos.
E, por fim, à minha direita, com formação de secretária trilíngue Alemão-Inglês e Espanhol na Alemanha, Ingrid Marxen, ex-presidente e agora diretora de Relações Institucionais do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo e experiente guia turística Brasil-Alemanha, que vai dar uma pincelada sobre o importante museu.
Na verdade, o espaço de cada um dos componentes neste programa inicial será um tanto restrito, porque gostaríamos de apresentar ainda o vasto espectro de atrações que vão caracterizar os futuros programas, num misto de comentários ao vivo e de participações vindas de afora, de todos vocês, além de um amplo leque de informações que envolverão, na prática, todos os nossos telespectadores como atores de uma grande mobilização rumo a um bicentenário extremamente envolvente e participativo.
Com a palavra, então, o nosso diretor e empresário da comunicação, Rodrigo Steffen, fazendo as honras da casa. Pelas contingências do momento, por favor, não mais do que três minutinhos…
Rodrigo Steffen – três minutos… (entremear imagens, selo do bicentenário, eventos).
Agradecemos ao Rodrigo pela calorosa acolhida e nos congratulamos com ele pela oportunização deste encontro inicial neste horário e nas reprises em horários e dias alternativos deste mesmo programa. Daqui a uma semana estaremos de volta com um novo programa, com formatação já bem diferente, ainda a ser definida, de acordo com o aprendizado que iremos fazendo com a maior ou menor participação de todos vocês.
E agora, com a palavra o Eng. Airton Schuch, desde já nosso convidado permanente como presidente da Comissão do Bicentenário da Imigração Alemã e condutor de um ambicioso projeto de mobilização de toda a comunidade germânica no Brasil rumo a uma grandiosa comemoração do bicentenário, com reflexos positivos diretos sobre o conjunto da sociedade brasileira.
Airton Schuch – dois minutos… (entremear imagens, mensagens, organogramas)
Muito obrigado, companheiro Airton Schuch, desde sempre nosso convidado permanente para a manutenção de um diálogo intenso com a comunidade sobre os rumos, percalços e conquistas da longa jornada rumo ao Bicentenário da Imigração germânica.
E agora mais dois preciosos minutos para nossa prestigiosa guia turística trilingue, Ingrid Marxen, ex-presidente e agora diretora de Relações Institucionais do Museu Histórico Visconde de São Leop
oldo, também conhecido como Museu da Imigração, e eficiente guia turística Brasil-Alemanha.
Ingrid Marxen – 1min30seg (imagens, escritos, mensagens)
Obrigado, Ingrid Marxen, diretora de Relações Institucionais do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo. Voltaremos a estes temas futuramente, com toda certeza.
E por fim a participação da Profa. Solange Hamester Johann, que conheci em 2010 na Feira do Livro de Porto Alegre. Desde então, a Profa. Solange é também comentarista do programa radiofônico AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária / Die Deutsche Stunde der Gemeinden, tendo contribuído desde então com mais de 500 comentários, todos em dialeto Hunsrik, publicados também em nosso portal brasilalemanha.com.br .
Solange Hamester Johann – 1min30s (imagens, livros, comentários ahai)
Muito obrigado, Profa. Solange Hamester Johann, criadora e coordenadora do projeto Hunsrik em Santa Maria do Herval, que também estará presente mais vezes com seu tema predileto em nosso Conexão Brasil Alemanha.
Vídeos
E vamos agora à participação de diferentes personalidades, que já se manifestaram e que servem de guias para todos vocês. Pois queremos que Conexão Brasil-Alemanha se torne um ativos e eficiente canal de comunicação de todas as formas de manifestação cultural alemã. Com as facilidades de comunicação, gostaríamos de nomear cada um de vocês um ou uma repórter do Conexão Brasil Alemanha
Agradecemos a todos pelas mensagens de felicitações e de esperança e expectativa pelo futuro do programa.
Convites etc
A seguir, vamos levar até vocês algumas amostras das mais variadas formas de compartilhamento de informações e interações com o grande público pela Vale TV, pelas redes sociais no Brasil e também em vários países de cultura germânica da Euopa. Vejam e compartilhem encontros de família, eventos festivos, cursos etc. etc, relativos à cultura alemã.
Feitas as primeiras apresentações, vamos continuar com o nosso programa-cardápio. Cardápio porque em meia hora só dá mesmo para tangenciar a multiplicidade de temas que vamos abordar ao longo do tempo neste programa Conexão Brasil Alemanha. Estamos em Novo Hamburgo, na capital nacional do Calçado, terra de tricampeões mundiais de punhobol, através da Sociedade Ginástica, que há um mês não confirmou o último título conquistado no ano passado, na Europa, mas que voltou com o título de vice-campeã mundial, só perdendo para a equipe representante da Alemanha. Tivemos também há três semanas a consagração de um filho da terra, ex-goleiro do Internacional, atualmente goleiro da seleção nacional do Brasil e da equipe da Juventus de Turim, na Itália, e atualmente defendendo o Liverpool da Inglaterra como o melhor goleiro do mundo. Vou fazer uma rápida brincadeira com vocês, componentes da mesa, e também com vocês, telespectadores. Aqui no estúdio, cada convidado recebe uma ficha com o seu nome e com um pedido: escreva, por favor, o nome completo do nome deste goleiro, que começa com Al… O importante mesmo, aqui no contexto, é o nome de família deste goleiro. Todos já escreveram? Pois é, o que me chamou a atenção e me motivou a lançar esta perguntinha é o hábito brasileiro de isolarmos a pessoa do contexto familiar, para individualizá-la só pelo primeiro nome ou pior ainda, por um mero apelido, como se fosse uma folha solta jogada ao vento, sem rumo, sem raízes e sem referências e valores cultivados ao longo de décadas e séculos por duas frondosas árvores genealógicas que se juntam não dos nossos pais.
Vamos ver então quem acertou quem é este novohamburguense de pai e mãe, com nome de família e de herança genética com raízes / e não uma folha solta ao vento, presa fácil de todos os inimigos naturais, entre as quais se sobressaem as drogas.
(Apuração dos bilhetes, com foco na câmara).
Pois vejam, o poder da mídia prevaleceu/não prevaleceu. De tanto ouvirmos falar em Alisson e Alisson e Alisson, sem praticamente nunca ouvirmos falar em Alisson Becker, o resultado até que foi surpreendente/ou não surpreendente. Eu que acompanho com alguma reguralidade o noticiário esportivo fiquei sabando o sobrenome do nosso Alisson só depois da proclamação oficial do seu nome como o melhor goleiro do mundo pela FIFA. / Aliás, problema semelhante experimentamos com relação ao sobrenome da mãe em nossas famílias, o que também nos isola pela metade. Aliás, sempre tive a impressão de que, pela falta de hábito, sobrenomes alemães, justapostos, do pai e da mãe, não combinam, parecem ásperos, não têm a sonoridade de um José Monteiro Lobato ou de um Zé da Silva Machado. A propósito de Machado, vocês se lembram que há menos de um ano tivemos um Thomas Machado campeão nacional do Kids Voice, o concurso nacional de canto infanto-juvenil, vencido pelo pupilo Thomas, daqui de Estância Velha, preparado pela baiana Ivete Sangalo? O primeiro nome, Thomas, já soa um pouco diferente. Por que não Tomás, como queriam alguns mais puristas.
Fui atrás e descobri que a mãe do guri de nove anos é uma “alemoa”, de sobrenome Broch, a costureira Elisete Broch da Silva. E há tantos brasileiros de origem alemã, que desaparecem pelo não registro do nome da mãe de origem alemã.
Voltando ao sobrenome Becker, ouvi recentemente que também o grande músico Renato Borghetti, o famoso Borghettinho da gaita de botão e da fábrica de gaitas também é Becker, por parte da mãe, Alda Becker Borghetti, que também é daqui de Novo Hamburgo. Falando em Becker, temos também a deputada estadual Regina Becker, especialmente dedicada à causa animal, esposa do ex-prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti. Se formos à Alemanha, vamos encontrar lá o multicampeão mundial de tênis Bóris Becker, vencedor de seis torneios de grande slam, vencedor da Copa Davis e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Falando ainda em Becker, sei que meus conterrâneos de Chapada, distrito de Palmeira das Missões até 1959, Anildo Becker, um dos mais ativos vereadores de Chapada, além de vizinho e grande amigo de meu tio João Wilibaldo Steffen na linha São João, Campinas.
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Nossa referência no momento é o e-mail: contato@brasilalemanha.com.br . No portal BrasilAlemanha.com.br mantemos também aberto um canal permanente de contato com todos vocês, inclusive com links para os assuntos aqui tratados e que possam ter despertado mais a atenção de vocês.
Precisamos colocar nosso bloco na rua, pois somos milhões de brasileiros, mas andamos bastante dispersos pelas vicissitudes históricas dos anos 1930 e 1940 – cada um fazendo coisas maravilhosas, mas sem se comunicar com os demais. Empresários alemães que chegam da Europa e que vêm conhecer a realidade do nosso interior nos perguntam: Já warum versteckt Ihr Euch – Por que vocês se escondem? Com exceção de relativamente poucos alemães de pequenas cidades do Hunsrück e outras que até estabelecem parcerias de coirmandade, a imensa maioria dos alemães nos desconhecem por completo. Portanto, para uma condigna comemoração do Bicentenário em 2024, há ainda muito por fazer. Estamos apenas no início de uma ampla mobilização que nos sensibilize para os benefícios de uma dupla herança cultural, a brasileira e a alemã, cada uma mais encantadora e complementar da outra.
Muito obrigado e nos vemos no decorrer da semana pela Vale TV em dias e horários alternativos e naturalmente pelas plataformas alternativas e com novos conteúdos, já com a participação direta de vocês, na próxima segunda-feira às 18h.
Família
Daqui a pouco vamos voltar a este importante assunto da família, que é sabidamente o cerne de uma sociedade sadia. Sadias são também as Oktoberfestas que se espalham por todo o Brasil. Todas elas são derivadas da grande Oktoberfest de Munique, que surgiu há mais de 200 anos, em 1811, como herança popular de casamento de príncipes na Baviera em 1810. Na Alemanha, a Oktoberfest ocorre somente em Munique e os muniquenses disputam com o Carnaval do Rio de Janeiro o título de maior festa popular do mundo. Aqui no Brasil, a 1ª. Oktoberfest foi comemorada em 1911 na Sogipa, no 1º centenário da festa de Munique, mas não teve sequência histórica, embora tenha retornado mais recentemente. Alguém sabe qual a Oktoberfest mais antiga e contínua do Brasil? Está certo quem respondeu que é a de Itapiranga, SC, que neste ano está em sua edição nº 41 (https://www.oktoberfestitapiranga.com.br/ ), enquanto a de Blumenau (http://oktoberfestblumenau.com.br/ ), a mais conhecida de todas, alcançou sou edição de nº 36. No RS temos uma grande quantidade de Oktoberfestas, sendo as mais conhecidas a de Santa Cruz do Sul (https://oktoberfestsantacruz.com.br/ ), neste ano em sua edição nº 35; a de Igrejinha (https://www.oktoberfest.org.br/ ), a maior festa comunitária do país, em sua 34ª. edição; e a Südoktoberfest, de São Lourenço do Sul, ( https://www.sudoktoberfest.com.br/) em sua edição nº 32, com a maior festa germânica do Sul do Estado e a maior polonaise do mundo. No Brasil, a Oktoberfest virou atração nacional, pois teve ou ainda tem Oktoberfest em Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, em muitas cidades germânicas espalhadas pelo RS, SC, PR .
APOIOS
Os programas contarão com informações e materiais de inúmeros Parceiros Brasil-Alemanha no país e exterior: DW/Deutsche Welle TV – A Voz da Alemanha, Berlim; Centro de Turismo Alemão – DZT/ São Paulo, Museu do Imigrante Visconde de São Leopoldo/RS, Instituto Martius-Staden/São Paulo, Embaixada e Consulados da Alemanha (Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife), Institutos Goethe no Brasil (Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador), Fundação Konrad Adenauer (CDU – Partido Democrata Cristão), Fundação Friedrich Erbert (SPD – Partido Social Democrata), Fundação Friedrich Naumann (Partido Liberal), Fundação Heinrich Böll, Adveniat, Representação da Baviera no Brasil/São Paulo, Grupo Parlamentar Brasil-Alemanha em Brasília e Berlim, Deutsche Welle- Bonn/Berlim, DAAD – Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico/Rio de Janeiro, Câmaras Brasil-Alemanha do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, Centro América Latina e Sociedade Brasil-Alemanha em Bonn/Berlim, Internationale Medienhilfe (IMH – Apoio Midiático Internacional, em Berlim) Centro de Estudos Europeus e Alemães (UFRGS/PUCRS), entidades congêneres e produtores independentes no Brasil e na Alemanha e empresas patrocinadoras.
Ainda no setor de comemorações, tivemos no final de setembro a mais antiga festa germânica do Brasil, que neste ano chegou à sua edição nº 189. Foi o centésimo octogésimo Kerb de Dois Irmãos (imagem).
Livros Familienkalender – Anschau – Panambi
Imagens Oktoberfestas Blumenau, Sta. Cruz do Sul, Igrejinha, Südoktoberfest – Consulado – Câmara – Goethe Institut – Alexandra/Augsburg – Kupfer – Lissi – Seibel – Carlinhos/liberação TV austriaca – ACELE –