Ao passarmos pelas nossas colônias pomeranas, cada vez mais podemos observar plantações sendo irrigadas pela preciosa água de rios e nascentes. Não poucas vezes observamos gigantescos equipamentos utilizando um sistema de aspersão.
Muitas vezes encontramos pequenas propriedades com até dois irrigadores. Mesmo nas encostas, até certa altura, bombas d’água lançam seus jatos de água. Até onde os olhos alcançam quase todas as lavouras são irrigadas e estão com ótimo aspecto. Infelizmente não se identifica mais, nos rios e riachos, o mesmo volume de água que se tinha trinta ou quarenta anos atrás.
São características que valem ser registradas. Tem-se a nítida impressão de que se trata de uma nova era para as lavouras de milho, de café, de mandioca, de aipim, agora recebendo o precioso líquido com auxílio da tecnologia. Em muitas localidades esta parece ser a grande alternativa para a população rural: irrigar as lavouras, abrir estradas para um melhor escoamento da produção para os centros de consumo, conseguindo, com isto, preços mais competitivos para os produtos obtidos pela agricultura familiar.
Desta forma conseguem cobrir os custos de toda esta nova forma de investimento. Esse é um quadro que certamente merece ser comparado com os relatos da vida no campo há meio século atras.
Comentário para o Programa Ahai 1460