Esta falta de uma autoridade constituída, por assim dizer, fez com que as próprias comunidades terminassem gerando os seus líderes. As migrações internas que desde cedo podem ser bem identificadas, também fizeram com que uma série de problemas tivessem que ser administrados especialmente o da alfabetização.
Dentro deste emaranhado confuso, muitas vezes jovens lideranças, forjadas pela vida dura do campo, terminaram assumindo papeis de primordial importância. Assim se criaram homens e mulheres com uma liderança forte, muitas vezes inovadora, idealizadora e carismática, cujas histórias atravessaram gerações. Geralmente eram pessoas que alfabetizavam os mais jovens.
Pessoas que fizeram verdadeiros milagres ao ensinarem outros a escrever sobre lousas, aquelas plaquinhas de ardósia, as quais sequer mantinham as escritas até que a criança pudesse chegar em casa ao final de uma longa caminhada desde a Gemeindeschaul (escola comunitária).
Na verdade, mesmo com todas estas dificuldades, fizeram com que as crianças conseguissem aprender alguma coisa. Isto prova que eram inteligentes. As crianças levantavam muito cedo, preparavam um pedaço de pão e um ovo cozido e atravessavam montanhas a vales até a escola. Tinham muito medo. Mas, era o que havia.