Vale salientar que, nesta época, alguns pastores já começaram a fazer os seus sermões nessa língua, o que na época, certamente já implicava na elaboração de eventuais anotações em pomerano. Eu diria que, dessa forma, há cerca de 50 anos atrás já foi “ressuscitada” essa escrita que estava adormecida há séculos.
Algumas décadas mais tarde, com a edição do Dicionário/Enciclopédico do Prof. Tressman, todo esse processo de retomada da escrita foi oficializado. Foi assim que no Brasil teve início um novo estímulo para a divulgação da cultura desse grupo étnico.
A partir de 1970, diversos eventos marcaram o começo de uma nova fase da propagação da cultura pomerana no Brasil. Em primeiro lugar, merece destaque a migração para os centros urbanos, a qual contribuiu em muito com o processo de aculturação dos descendentes destes imigrantes.
Em segundo lugar, em muitos estados, a falta de espaço para novos assentamentos estimulou um fluxo de migrantes, inicialmente direcionado ao estado do Paraná e posteriormente para Rondônia, motivando a divulgação de um grande número de reportagens em diferentes meios de comunicação. O pomerano passava a ser notícia de jornal.
*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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