A migração interna dos pomeranos 01 – por Ivan Seibel*

Em primeiro lugar, merece destaque a grande migração para os centros urbanos, tanto para pequenas cidades como também para os centros urbanos mais populosos.  Em segundo lugar, a falta de espaço para o assentamento dos filhos das famílias ainda um tanto prolíficas reforçou o fluxo de migrantes do que poderíamos chamar de uma quarta fase da migração interna no Brasil, em um primeiro momento direcionada para o estado do Paraná, com migrantes tanto dos estados do sul do Brasil como do estado de Espírito Santo.

Já em um segundo momento, iniciou o processo de transferência de um importante contingente da população do estado de Espirito Santo para o então Território de Rondônia. Com isto se repetiu o mesmo mecanismo de desbravamento tantas vezes já utilizado e que implicava nas derrubadas das matas, nas queimas e no início das novas plantações, apenas que, desta vez, em outros estados brasileiros.

Todo esse processo que vinha se fazendo presente dentro de um relativo silêncio, passou a ficar mais conhecido quando, na década de 1970, os pomeranos foram, por assim dizer, “descobertos” pela mídia.


*Ivan Seibel
, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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