Der Gedanke wurde von einem Indianerhäuptling aus Nordamerika in einem Brief verfasst, den er an den Präsidenten damals um 1855 richtete, weil der Präsident angeblich das Land kaufen wollte, auf dem die Indianer lebten. Unter anderem schrieb der Indianer,
„Die Erde ist unsere Mutter. Die Erde gehört nicht uns, wir gehören der Erde.
Was der Erde geschieht, geschieht allen Söhnen und Töchtern der Erde.
Alle Dinge sind verbunden, wie das Blut, das uns einigt.
Das Netzwerk des Lebens haben wir nicht geflochten. Wir sind nur ein Faden darin. Was wir der Erde antun, das tun wir uns selber an.“ Chef Seattle, 1855, Häuptling der Duwamish-Indianer
Hier bringe ich euch auch die portugiesische Version:
“A Terra é nossa mãe. A Terra não nos pertence. Nós pertencemos à Terra.
O que acontece à Terra, acontece a todos os filhos e filhas da Terra. Todas as coisas estão interligadas, assim como o sangue que a todos une. Nós não tecemos a teia da vida. Nela somos apenas um de seus fios.
O que infligirmos à teia, infligiremos a nós mesmos.”
Denken wir daran: was wir der Erde antun, das tun wir uns selber an. Mit diesem Gedanken verbleibe ich und wünsche Euch und unserer Erde langes Leben .
A carta do cacique Seattle, enviada em 1855 ao então presidente dos EUA, que havia dado a entender que queria comprar as terras dos índios, pode ser lida na íntegra em diferentes páginas da internet.
Interessante, porém, é observar que esta carta foi escrita bem na época em que o Brasil havia aprovado a lei de terras, transformando-a em mercadoria.
*Lissi Bender é doutora em Ciências Sociais (área de concentração: Antropologia Cultural) pela Universidade Eberhard Karls de Tübingen – Alemanha; é escritora, vice-presidente da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, tradutora; professora do ensino superior aposentada. Enquanto pesquisadora, dedica-se à língua e cultura de origem alemã. Desde 2003 é comentarista do programa AHAI – bl. 02 – A Hora Alemã Intercomunitária / Die Deutsche Stunde der Gemeinden.