Os primeiros “estudantes” pomeranos saem da Colônia – por Ivan Seibel*

A falta crônica de professores nas escolas governamentais interioranas que pudessem preencher a lacuna deixada pela destruição do antigo sistema de ensino mantido pelas comunidades luteranas ainda não permitia vislumbrar melhores perspectivas para o tão necessário processo de aculturação brasileira sobretudo dos pomeranos.

Antes da Segunda Grande Guerra, os próprios pastores e alguns poucos descendentes de alemães enviavam seus filhos para uma escola do Rio de Janeiro, onde eram educados nos moldes do ensino alemão para que, sobretudo os filhos de estrangeiros, quando retornassem ao seu país de origem não tivessem problemas com a readaptação ao ensino.

Porém, nos anos seguintes, todo o ensino privado do Brasil, para não ser proibido precisou, adaptar-se à nova realidade nacional e que incluía a sua manutenção sem qualquer subsídio financeiro da Europa.

*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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