Em alguns assentamentos de pomeranos, a paisagem muito acidentada contribuiu para a manutenção de um significativo isolamento até a metade do século XX.
A partir desta época, aos poucos, um ou outro filho de agricultor foi aprendendo algumas novas técnicas agrícolas, seja por ter conseguido cursar uma escola, ou mesmo por ter tido a oportunidade, nos Tiros de Guerra, no começo da década de 1940, de aprender um pouco mais que apenas a preparação para a guerra. Nem sempre estas novas práticas, seja do manejo dos animais ou da própria agricultura foram aceitas foram aceitas pelos mais velhas.
O processo da adubação orgânica voltou a ser adotado, agora já com respaldo da nova geração, pois este sistema, como outrora era praticado na Europa, aqui tinha sido substituindo pelas sistemáticas derrubadas das matas para a posterior preparação de roças. Naqueles tempos não se conhecia a adubação química. Assim muito rapidamente o aproveitamento de esterco de gado e a preparação de material orgânico a partir da decomposição de resíduos do campo, provenientes de sobras da colheita ou mesmo dos vegetais roçados e colocados em leivas, mostraram o seu grande benefício.
Também não tardou os próprios reservatórios de água, inicialmente feitos para a criação de peixes, começarem a ser aproveitados para a irrigação das plantações. As hortas passaram a receber seus aportes de água. E foi assim que, aos poucos, mais e mais lavouras passaram a ser irrigadas.
*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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