Por meio delas era ministrado o ensino religioso, as práticas religiosas da igreja, seus cantos e suas orações, a alfabetização e o próprio aprendizado da língua alemã. Aliás, o idioma utilizado no ensino foi o próprio alemão, isto é, o chamado Hochdeutsch, alemão alto.
Ficavam, pois os dialetos renaniano, o hunsrück a língua pomerana e a holandesa, como idiomas de comunicação no âmbito familiar. Na comunicação oficial cotidiana com as autoridades, muitas vezes havia necessidade da presença de algum tradutor versado na língua portuguesa.
Estas circunstâncias contribuíram para que na metade do século vinte muitos jovens pomeranos, mesmo tendo recebido uma alfabetização bastante precária, se tornaram verdadeiros poliglotas.
*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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