Um azul e branco de bandeira pomerana – por Ivan Seibel

Isto podia ser observado sobretudo no estado de Espirito Santo e no Rio Grande do Sul. Era um povo com características que se identificavam com os primeiros emigrantes daquelas terras pertencentes ao pequeno ducado outrora localizado na região entre o nordeste da Alemanha e noroeste da Polônia.

Foi daquela “terra perto do mar” ou, como diziam seus ancestrais, “PoMorje”, uma região plana e de muitos lagos e rios, que vieram aqueles que aos poucos passaram a impor sua cultura e seus costumes aos habitantes de diversos redutos brasileiros ainda tão pouco conhecidos.

O azul do mar e o branco das pesadas neves do inverno que constituíam as cores da bandeira de seu país, aqui continuaram materializados nas cores azuis das portas e janelas e das paredes caiadas de branco de suas casas.

O penoso frio do inverno europeu deu lugar ao calor do verão. Lagos e rios piscosos deram lugar às montanhas de matas fechadas e infestadas de mosquitos e cobras. E, foi dessa forma que os pescadores de arenque do Mar Báltico se transformaram em agricultores de novas variedades agrícolas deste imenso Brasil.

*Ivan Seibel, Reg. Prof. Mtb 14.557, natural do Espírito Santo, é médico em Venâncio Aires, RS, escritor (“Imigrantes a duras penas”, entre outros), comentarista do programa radiofônico semanal AHAI – A Hora Alemã Intercomunitária > bl 03, colunista www.brasilalemanha.com.br e editor de Folha Pomerana Express >
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